Agência tributária argentina amplia o escrutínio para comerciantes e detentores de criptomoedas com novos requisitos – Bitcoin News

A Agência Tributária Argentina (AFIP) está observando os movimentos dos comerciantes e detentores de criptomoedas, para reforçar seu controle sobre suas transações. A instituição agora está enviando e-mails para cidadãos argentinos solicitando uma série de dados sobre supostas operações de criptomoedas feitas em seus nomes. A agência exige as chaves públicas do cidadão e uma lista de transações feitas durante um determinado período de tempo.

Agência tributária argentina vai fiscalizar usuários de criptomoedas

O AFIP, o órgão fiscalizador argentino, decidiu levar a batalha contra a evasão fiscal de criptomoedas diretamente aos usuários dessas moedas. Embora a agência exigisse informações das exchanges antes, a responsabilidade agora é direcionada a determinados usuários que receberam uma requerimento para responder a uma série de perguntas sobre seu histórico com ativos digitais.

O requisito obriga os usuários a entregar dados como as chaves públicas das carteiras que estão gerenciando atualmente e uma lista de movimentos de ativos digitais que devem incluir datas, as criptomoedas envolvidas, os valores movimentados e o tipo de operação. Além disso, os cidadãos devem justificar a origem dos fundos usados ​​para realizar essas transações e as economias completas de criptomoedas mantidas.

A informação necessária é incluir transações que remontam a 2018, então os números podem ser muito altos, de acordo com Germán Nlhoul, da Criptocontador.


A opinião do especialista é diferente

A opinião dos especialistas do país está dividida em relação a esse novo movimento da AFIP. Alguns pensam que a instituição tem o direito de exigir essas informações dos usuários de criptomoedas. É o caso de Juan Manuel Scarso, especialista em impostos fintech que explicou:

[A AFIP] tem amplos poderes para verificar, a qualquer momento, inclusive no que diz respeito aos exercícios fiscais em curso, o cumprimento que os devedores ou responsáveis ​​dão às leis, regulamentos, resoluções e instruções administrativas, fiscalizando a situação de qualquer suposto responsável.

No entanto, outros divergem em seus pontos de vista e afirmam que a Agência Tributária Argentina pode estar exagerando ao exigir alguns desses dados dos cidadãos, sem declarar claramente o objetivo desses requisitos. É o caso de Mariano Neira, que afirmou:

Entre as exigências sobre criptoativos que circulam, observa-se uma solicitação excessiva de informações e também uma clara afetação da intimidade patrimonial.

Esta informação já está requeridos pela organização das bolsas, que devem cumprir esta exigência por lei. No entanto, alguns especularam que esse pivô se deve ao fato de as exchanges não estarem em conformidade com o regulamento, forçando a agência a procurar as informações em outras fontes.

O que você acha sobre a Agência Tributária Argentina sondando detentores e comerciantes de criptomoedas? Conte-nos na seção de comentários abaixo.

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Sérgio Goschenko

Sergio é um jornalista criptomoeda que mora na Venezuela. Ele se descreve como atrasado no jogo, entrando na criptosfera quando o aumento de preços aconteceu em dezembro de 2017. Tendo uma formação em engenharia da computação, morando na Venezuela e sendo impactado pelo boom da criptomoeda em nível social, ele oferece um ponto de vista diferente sobre o sucesso da criptografia e como ela ajuda os que não têm acesso a bancos e os que não têm acesso a serviços.

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Fonte: https://news.bitcoin.com/argentinian-tax-agency-amps-up-scrutiny-for-crypto-traders-and-holders-with-new-requirements/