Clientes FTX baseados no Brasil se organizam para entrar com ação coletiva - Exchanges Bitcoin News

Um grupo de clientes da recentemente falida exchange de criptomoedas FTX está se organizando para tomar medidas legais contra a empresa. O processo seria liderado por Ray Nasser, CEO da Arthur Mining, e será movido por clientes que tinham mais de US$ 100,000 na bolsa no momento de sua falência.

Clientes brasileiros tomarão medidas contra FTX

A recente queda da exchange de criptomoedas FTX criou problemas para clientes em todo o mundo, que agora não têm certeza sobre como proceder em relação a esse problema. Os brasileiros não são exceção, e um deles está liderando um grupo para organizar e mover ações legais contra a bolsa.

O grupo é liderado por Ray Nasser, CEO da Arthur Mining, uma empresa brasileira de mineração de criptomoedas. O executivo esclareceu que mesmo que sua empresa não tenha sido exposta ao desastre do FTX, ele quer ajudar as pessoas ao seu redor que sofreram perdas. Ele explicado:

Minha empresa tem exposição FTX zero, mas precisamos apoiar aqueles que nos apoiaram todos esses anos entre investidores e parceiros e ajudá-los o máximo possível. Muitas pessoas ficaram feridas.

A ação coletiva de Nasser será movida por clientes da FTX que tinham mais de US$ 100,000 na plataforma no momento em que os fundos da empresa foram congelado. A ação será movida na jurisdição dos EUA ou das Bahamas, os países onde a bolsa tinha sede.

Funcionários pegos de surpresa

Antonio Neto, chefe da FTX no Brasil, comunicou que a queda da bolsa o pegou de surpresa e que ele acreditava que a empresa tinha liquidez para enfrentar saques em massa. Em mensagem enviada ao grupo Telegram da exchange no Brasil no dia 11 de novembro, Neto estabelecido ele também foi vítima da situação inesperada. Ele afirmou:

Todos os meus fundos e investimentos pessoais também ficaram presos no FTX, são perdas difíceis de engolir. Mas o mais difícil é a frustração de ter acreditado em algo e compartilhado com familiares e amigos que também foram pegos de surpresa.

De acordo com o relatórios da Coingecko, o Brasil é o décimo país mais afetado pela falência da FTX. Os usuários brasileiros respondem por 2.8% do tráfego do site, com uma média de 134,000 mil visitas mensais. A Colômbia é o segundo país da América Latina na lista, com 1.3% do tráfego mensal.

O que você acha da ação coletiva que os brasileiros pretendem mover contra a FTX? Conte-nos na seção de comentários abaixo.

Sérgio Goschenko

Sergio é um jornalista criptomoeda que mora na Venezuela. Ele se descreve como atrasado no jogo, entrando na criptosfera quando o aumento de preços aconteceu em dezembro de 2017. Tendo uma formação em engenharia da computação, morando na Venezuela e sendo impactado pelo boom da criptomoeda em nível social, ele oferece um ponto de vista diferente sobre o sucesso da criptografia e como ela ajuda os que não têm acesso a bancos e os que não têm acesso a serviços.

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Fonte: https://news.bitcoin.com/brazil-based-ftx-customers-organizing-to-file-class-action-lawsuit/