Especialista em segurança cibernética revela por que o Monero é mais difícil de rastrear do que o Bitcoin

  • Andy Greenberg afirma que o Monero é mais difícil de rastrear do que o Bitcoin.
  • A Chainalysis pode rastrear 60% dos leads utilizáveis ​​para transações Monero.
  • As agências de aplicação da lei estão fazendo progressos contra atividades ilícitas.

O ressurgimento do mercado darknet Alphabay trouxe à tona o uso de Monero (XMR) como a criptomoeda preferida para atividades ilegais. De acordo com o autor de segurança cibernética Andy Greenberg em entrevista a Laura Shin, os recursos de privacidade do Monero tornam mais difícil rastreá-lo em comparação com o Bitcoin, que atualmente é a maior criptomoeda por valor de mercado.

Greenberg explica que o Monero esconde e emaranha as transações, tornando difícil para as agências de aplicação da lei rastrear o fluxo de dinheiro. Isso levou alguns a acreditar que a “era de ouro” do rastreamento de criptomoedas pode estar chegando ao fim.

No entanto, em outro entrevista com Paul Ducklin, Greenberg revela que viu um documento Chainalysis vazado que diz às autoridades italianas que eles podem rastrear o Monero na maioria dos casos, encontrando 60% das pistas utilizáveis. Esta revelação desafia a crença comum de que o Monero é completamente indetectável.

O documento vazado sugere que, embora o Monero seja realmente uma criptomoeda difícil de rastrear, não é impossível. De acordo com os defensores da área, esta notícia é significativa, pois mostra que as agências de aplicação da lei estão avançando em seus esforços para combater atividades ilegais realizadas com criptomoedas.

É crucial lembrar a declaração de Andy a Laura Shin, de que os recursos de privacidade do Monero o tornaram popular entre indivíduos e grupos envolvidos em atividades ilegais. Isso inclui transações de drogas e crimes em mercados darknet como o Alphabay.

O fato de as agências de aplicação da lei terem encontrado maneiras de rastrear o Monero pode potencialmente levar à identificação e processo de indivíduos envolvidos nessas atividades, de acordo com especialistas.

No geral, a revelação de que o Monero não é completamente indetectável é um desenvolvimento interessante entre a comunidade na batalha contínua entre as agências policiais e os criminosos que usam criptomoeda para atividades ilícitas. Supostamente, embora o Monero continue sendo uma opção mais segura para atividades ilegais do que o Bitcoin, a possibilidade de rastreá-lo poderia ter um impacto significativo no uso de criptomoeda para fins ilegais.


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Fonte: https://coinedition.com/cybersecurity-expert-reveals-why-monero-is-harder-to-trace-than-bitcoin/