Superintendência Financeira da Colômbia apresenta projeto para regular provedores de serviços de criptografia – Bitcoin News

A Superintendência Financeira da Colômbia apresentou um projeto que busca esclarecer como serão tratados no futuro os vínculos entre bancos e provedores de serviços de ativos virtuais (VASPs). O documento define alguns conceitos-chave e determina um conjunto de pré-requisitos que os bancos precisam verificar antes de aceitar provedores de serviços de ativos virtuais como clientes.

Provedores de serviços de ativos virtuais serão regulamentados na Colômbia

A regulamentação está se tornando um objetivo fundamental para os países da América Latina, onde a adoção de criptomoedas está crescendo a taxas significativas. Agora o Superintendência Financeira da Colômbia tem apresentado um documento que busca estabelecer normas sobre os requisitos que as exchanges de criptomoedas e provedores de custódia devem cumprir para serem atendidos como clientes pelos bancos. O projeto define conceitos-chave como provedores de serviços de ativos virtuais (VASPs) e ativos virtuais no escopo do regulamento.

Da mesma forma, estabelece que os provedores de serviços de ativos virtuais deverão estar conectados à UIAF, o escritório de inteligência financeira da Colômbia, e ter um plano de ação para lidar com tentativas de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo que possam ser feitas usando seus plataforma.

O projeto também faz uma referência indireta ao cumprimento da regra de viagem promovida pela Financial Action Task Force (GAFI). Ele afirma que os bancos devem verificar se esses VASPs têm:

A capacidade tecnológica e operacional para monitorar transações com ativos virtuais, bem como para obter, preservar e transmitir as informações do originador e do beneficiário de cada transação.


Mais requisitos

A proposta estabelece que os VASPs deverão poder apresentar aos seus clientes informações claras sobre os serviços que oferecem e os riscos associados a esses serviços, os custos associados a esses serviços e os ativos virtuais presentes em suas plataformas.

Os VASPs também terão um plano para lidar com riscos operacionais e relacionados à segurança cibernética para lidar com possíveis hacks ou problemas de plataforma que possam afetar a forma como seus serviços são entregues aos clientes. Além disso, os bancos terão a obrigação de separar suas responsabilidades das dos VASPs, informando aos clientes que somente eles e essas plataformas são responsáveis ​​pelos problemas relacionados aos VASPs.

A proposta também estabelece restrições quanto aos investimentos. Ele afirma:

As supervisionadas autorizadas a captar recursos por meio de produtos ou fundos de depósito devem assegurar que as operações de depósito e saque de recursos em produtos financeiros de depósito ou fundos em nome de VASP sejam realizadas apenas por canais não presenciais.

A proposta ainda está em fase de discussão e a Superintendência Financeira receberá sugestões sobre ela até o dia 12 de agosto.

O que você acha da proposta de regulamentação da VASP na Colômbia? Conte-nos na seção de comentários abaixo.

Sérgio Goschenko

Sergio é um jornalista criptomoeda que mora na Venezuela. Ele se descreve como atrasado no jogo, entrando na criptosfera quando o aumento de preços aconteceu em dezembro de 2017. Tendo uma formação em engenharia da computação, morando na Venezuela e sendo impactado pelo boom da criptomoeda em nível social, ele oferece um ponto de vista diferente sobre o sucesso da criptografia e como ela ajuda os que não têm acesso a bancos e os que não têm acesso a serviços.

Créditos de imagem: Shutterstock, Pixabay, Wiki Commons

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Fonte: https://news.bitcoin.com/financial-superintenence-of-colombia-presents-project-to-regulate-crypto-service-providers/