Latam ainda não está preparada para lidar com crimes e golpes criptográficos, de acordo com relatório da GFI – Emerging Markets Bitcoin News

A Latam ainda não está preparada para lidar com crimes relacionados a criptomoedas e situações de fraude, de acordo com um relatório recente divulgado pela Global Financial Integrity (GFI), um think tank com sede em Washington DC. O documento afirma que a regulamentação cripto falhou em crescer com a adoção dessas novas tecnologias e que os governos muitas vezes falharam em detectar e punir crimes relacionados a cripto.

GFI: América Latina ainda vulnerável a crimes relacionados a cripto

Embora a adoção da criptomoeda tenha crescido imensamente na América Latina devido às situações econômicas únicas e às dificuldades dos países da região, a regulamentação da criptomoeda não conseguiu se desenvolver no mesmo nível. Esta é uma das conclusões de um relatório intitulado “Criptomoedas: um risco de crime financeiro na América Latina e no Caribe”, publicado em 14 de novembro.

Produzido pela Global Financial Integrity, um think tank financeiro com sede em Washington DC, o Denunciar examinou os desenvolvimentos legais de criptomoedas na América Latina e no Caribe, com foco em países com alta adoção de criptomoedas como Argentina, Brasil, Colômbia, El Salvador e México.

O relatório encontrou várias lacunas nas regulamentações de alguns desses países que podem permitir que criminosos usem criptomoedas para cometer crimes de lavagem de dinheiro que podem passar despercebidos pelas autoridades. Além disso, o estudo observa que alguns desses países ainda carecem de regulamentações específicas para cripto para lidar com mais do que apenas a taxação de cripto, dado que o uso de criptomoeda da América Latina segue tendências diferentes em comparação com outras regiões.

Recomendações de política

De acordo com o estudo, é fundamental que esses países entendam que as criptomoedas são uma nova classe de ativos que precisa ser estudada para estabelecer regulamentações eficazes, levando em consideração as necessidades de cada um dos países da América Latina. A promoção de campanhas que eduquem sobre cripto e os possíveis riscos que usuários e investidores podem enfrentar ao usar essas novas moedas é outra ferramenta que os governos podem utilizar.

No entanto, de acordo com o relatório, uma das medidas mais importantes que esses governos devem aplicar diz respeito à implementação de protocolos KYC/AML (Know Your Customer/Anti-Money Laundering) entre os prestadores de serviços, que podem servir para identificar possíveis ameaças .

Da mesma forma, aconselha-se a adoção das recomendações de organizações internacionais como o Grupo de Ação Financeira (GAFI), em conjunto com a interligação dessas agências para colaboração e intercâmbio de dados que possam levar à instauração de processos criminais suspeitos.

Tags nesta história
AML/KYC, Argentina, Brazil, Colômbia, crimes de criptomoeda, DC, El Salvador, GFI, Integridade Financeira Global, LATAM., México, vulnerabilidades

O que você acha do último relatório da GFI sobre as vulnerabilidades que os países latino-americanos enfrentam em relação a crimes relacionados a criptomoedas? Conte-nos na seção de comentários abaixo.

Sérgio Goschenko

Sergio é um jornalista criptomoeda que mora na Venezuela. Ele se descreve como atrasado no jogo, entrando na criptosfera quando o aumento de preços aconteceu em dezembro de 2017. Tendo uma formação em engenharia da computação, morando na Venezuela e sendo impactado pelo boom da criptomoeda em nível social, ele oferece um ponto de vista diferente sobre o sucesso da criptografia e como ela ajuda os que não têm acesso a bancos e os que não têm acesso a serviços.

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Fonte: https://news.bitcoin.com/latam-still-unprepared-to-deal-with-crypto-crime-and-scams-according-to-gfi-report/