Venezuela ocupa o terceiro lugar entre os países com mais adoção de criptomoedas – Mercados Emergentes Bitcoin News

A Venezuela, um dos primeiros países da América Latina a ser considerado “amigável às criptomoedas” por alguns padrões, ficou em terceiro lugar nas taxas de adoção, de acordo com um relatório divulgado pelas Nações Unidas. O relatório, divulgado no mês passado, afirma que o ecossistema de criptomoedas cresceu 2,300% entre setembro de 2019 e junho de 2021, e que a pandemia de Covid-19 foi um dos principais catalisadores desse crescimento.

Venezuela entre os países com mais adoção de criptomoedas

A Denunciar emitido pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento descobriu que a Venezuela ocupa o terceiro lugar entre os países com maior adoção de criptomoedas, atrás apenas da Rússia e da Bulgária. O relatório, que também trata das causas desse crescimento e regulamentação de criptomoedas, descobriu que 10.3% dos cidadãos da Venezuela possuíam criptomoedas.

Os russos ficaram em segundo lugar na lista, com 11.9% da população com criptomoedas, enquanto a Ucrânia ficou em primeiro lugar, com 10.7% de seus cidadãos com algum tipo de criptomoeda. Isso pode ser explicado pelas situações econômicas que esses países estão enfrentando e pelas oscilações que suas moedas estão experimentando devido ao conflito.

O relatório também mostra que os países em desenvolvimento têm sido mais receptivos à proposta de criptomoeda. Dos primeiros 20 países com maior adoção, 15 são qualificados como países em desenvolvimento de acordo com os padrões das Nações Unidas.

Razões para crescimento

O estudo também tenta explicar os motivos que fizeram as criptomoedas crescerem tanto nesses países em desenvolvimento. O documento observa que a pandemia de Covid-19 desempenhou um papel importante na adoção de criptomoedas. Ele afirma:

O uso de criptomoedas foi um canal atrativo, em termos de preço e velocidade, para o envio de remessas. Durante a pandemia, os custos já altos dos serviços tradicionais de remessa aumentaram ainda mais durante os períodos de bloqueio devido a interrupções relacionadas.

A segunda razão que impulsionou esse crescimento tem a ver com a visão de que os cidadãos desses países têm a criptomoeda como uma ferramenta útil para proteger suas economias. É por isso que países como Argentina e Venezuela, que enfrentaram períodos inflacionários difíceis, estão no topo dos relatórios de adoção de criptomoedas.

Essa expansão também alimentou uma resposta regulatória dos governos da área. A Venezuela já possui uma estrutura legal de criptomoedas bastante clara, que estabelece bitcoin e mineração de criptomoedas como atividades legais. A Rússia e a Ucrânia também estão estabelecendo regras claras para o uso de criptomoedas.

O que você acha da Venezuela ficar em terceiro lugar entre os países com mais adoção de criptomoedas? Conte-nos na seção de comentários abaixo.

Sérgio Goschenko

Sergio é um jornalista criptomoeda que mora na Venezuela. Ele se descreve como atrasado no jogo, entrando na criptosfera quando o aumento de preços aconteceu em dezembro de 2017. Tendo uma formação em engenharia da computação, morando na Venezuela e sendo impactado pelo boom da criptomoeda em nível social, ele oferece um ponto de vista diferente sobre o sucesso da criptografia e como ela ajuda os que não têm acesso a bancos e os que não têm acesso a serviços.

Créditos de imagem: Shutterstock, Pixabay, Wiki Commons

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Fonte: https://news.bitcoin.com/un-report-venezuela-ranks-third-among-countries-with-most-crypto-adoption/