Por que o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, chamou o Bitcoin de ‘Pet Rock’

A posição do CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, sobre a tecnologia blockchain e Bitcoin tornou-se um ponto focal no setor financeiro. 

Recentemente, ele articulou uma clara diferenciação entre os dois. Dimon vê o potencial da tecnologia blockchain, mas permanece cético em relação ao Bitcoin, comparando-o a uma “pedra de estimação”.

Jamie Dimon disseca Bitcoin novamente

As opiniões de Dimon sobre o blockchain como uma tecnologia transformadora são inequívocas. Reconheceu a sua capacidade de revolucionar a transferência de dinheiro e dados, enfatizando a sua eficiência e aplicações potenciais. 

O seu endosso à blockchain baseia-se na sua utilidade prática, uma visão que se alinha com a abordagem inovadora do JPMorgan em relação à tecnologia financeira.

“Blockchain é real. É uma tecnologia. Nós usamos isso. Isso vai movimentar dinheiro. Isso vai mover dados. É eficiente. Já falamos sobre isso há 12 anos”, disse Dimon.

Em contraste, a opinião de Dimon sobre o Bitcoin é marcadamente diferente. Apesar de alegar que existem casos de uso do Bitcoin em áreas como combate à lavagem de dinheiro e prevenção de fraudes, ele permanece cético quanto à sua utilidade mais ampla. Ele se referiu ao Bitcoin como algo semelhante a uma “pedra de estimação”, sugerindo que seu valor é mais especulativo do que funcional. 

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Dimon defendeu o direito dos indivíduos de investir em Bitcoin, mas aconselhou cautela. Além disso, ele indicou falta de confiança na sua viabilidade a longo prazo.

“Existem dois tipos de criptomoedas. Existe uma criptomoeda que pode realmente fazer alguma coisa. Pense em uma criptomoeda como um contrato inteligente incorporado nela... E há uma que não faz nada. Eu chamo isso de pedra de estimação, Bitcoin ou algo parecido”, acrescentou Dimon.

No mês passado, Dimon também expressou forte oposição aos ativos criptográficos. Ele exclamou que encerraria a criptografia se fosse o governo. Na perspectiva de Dimon, esta dicotomia lança luz sobre o debate mais amplo sobre criptomoedas no setor financeiro. Embora o blockchain seja amplamente reconhecido por suas aplicações práticas, a utilidade e o futuro do Bitcoin permanecem controversos. 

Até a Diretora-Geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, sublinhou a importância de distinguir entre ativos como o Bitcoin e o dinheiro tradicional. Ela caracterizou as criptomoedas como uma classe de ativos distinta que poderia ser segura se suportada. No entanto, ela mantém a posição de que os criptoativos são significativamente diferentes das formas monetárias convencionais.

“Nossa visão é que temos que diferenciar entre dinheiro e ativos. Quando falamos sobre criptografia, estamos na verdade falando sobre uma classe de ativos. Poderia ser garantido e, nesse sentido, mais seguro e menos arriscado, ou poderia não ser garantido e, portanto, um investimento mais arriscado. Mas não é exatamente dinheiro. É mais como um fundo de gestão de dinheiro”, disse Georgieva.

Enquanto o blockchain é adotado pela sua capacidade de inovar e agilizar processos financeiros, o Bitcoin, com suas aplicações práticas limitadas, é visto com ceticismo. 

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Fonte: https://beincrypto.com/jpmorgan-jamie-dimon-mocks-bitcoin/