Europol elogia a independência e segurança imbatíveis do Blockchain e critica DeFi pelo aumento da atividade criminosa

No que é descrito como um cenário em rápida evolução de crimes financeiros e económicos que ameaçam a segurança interna da União Europeia, a Europol aplaudiu a independência e a protecção oferecidas pela tecnologia blockchain.

A Europol também levantou preocupações sobre o aumento da atividade criminosa nas finanças descentralizadas (DeFi).

Europol alerta sobre aumento de atividades criminosas no espaço DeFi e NFT

A Europol, a Agência da União Europeia para a Cooperação Policial, publicou recentemente a sua Avaliação da Ameaça da Criminalidade Financeira e Económica Europeia. 

Este relatório destaques as complexidades dos crimes financeiros e económicos que afetam a UE, como o branqueamento de capitais, a corrupção, a fraude, os crimes contra a propriedade intelectual e a falsificação de moeda. Enfatiza a importância da colaboração, da partilha de informações e das parcerias público-privadas para combater eficazmente estas atividades criminosas.

A revolução fintech, caracterizada pela integração da tecnologia nos serviços financeiros, apresenta oportunidades e riscos. Os criminosos rapidamente abusaram destas inovações, especialmente em instituições bancárias digitais e instituições financeiras não bancárias. 

As finanças descentralizadas (DeFi), baseadas na tecnologia blockchain, prometem maior independência e segurança. No entanto, a falta de regulamentação neste espaço abre espaço para crimes económicos, uma vez que os criminosos armazenam activos ilegais em plataformas DeFi.

As criptomoedas altamente voláteis também são alvo de esquemas fraudulentos e de lavagem de dinheiro.

Os tokens não fungíveis (NFTs) cresceram em popularidade, mas também atraíram fraudadores devido às suas capacidades de negociação instantânea. Os NFTs representam um risco significativo de lavagem de dinheiro, dadas as suas características de negociação transfronteiriça.

Europol apela à colaboração para combater os crimes financeiros na UE

Além disso, o surgimento do metaverso, um espaço digital para diversas atividades, foi adotado pelo setor financeiro e apresenta novas oportunidades para os criminosos. Já foram relatados casos de fraude e roubo dentro do metaverso, indicando uma tendência potencial para o crime organizado neste ambiente virtual.

Num caso recente, ocorrido em Janeiro de 2023, as autoridades responsáveis ​​pela aplicação da lei desmontado uma plataforma criptográfica conhecida como Bitzlato, suspeita de lavagem de fundos ilícitos ligados a entidades russas sob sanções da UE. 

Esta plataforma permitiu a rápida conversão de vários cripto em rublos russos, com activos envolvidos num valor estimado de 2.1 mil milhões de euros, uma parte significativa dos quais estava ligada a actividades criminosas.

Face à evolução destes crimes financeiros e económicos, a Europol sublinha a necessidade de medidas proactivas, de cooperação internacional e de se manter à frente da inovação criminosa para garantir a segurança e a estabilidade da União Europeia.

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Fonte: https://cryptopotato.com/europol-hails-blockchains-unbeatable-independence-and-security-slams-defi-for-soaring-criminal-activity/