Terra ganha segunda vida à medida que nova blockchain é lançada com LUNA 2.0 airdrop

O novo blockchain da Terra foi lançado na rede principal hoje às 6h UTC e agora está gerando blocos, de acordo com Do Kwon, CEO da Terraform Labs. A nova cadeia visa reviver o ecossistema Terra depois que sua stablecoin algorítmica UST implodiu algumas semanas atrás. O colapso dos tokens da Terra eliminou cerca de US$ 40 bilhões em valor de mercado. 

Após o fiasco, a Terraform Labs, a principal empresa de desenvolvimento por trás da Terra, propôs uma nova blockchain. Demorou apenas alguns dias após a aprovação dessa proposta para Kwon implantar outra cadeia, a que está aberta para uso hoje. Vários aplicativos já migraram para a nova cadeia, incluindo Astroport, Prism, RandomEarth, Spectrum, Nebula, Terraswap, Edge Protocol e outros.

Antes do lançamento de hoje, a governança votou para mudar o nome da rede original para “Terra Classic”, cujos tokens agora são chamados de LUNA Classic (LUNC), para posicionar a recém-lançada Terra 2.0 como a rede principal. Ao contrário de seu antecessor, a nova cadeia Terra existe sem uma stablecoin algorítmica e vem apenas com LUNA que possui uma oferta total fixa de 1 bilhão de tokens. Esses tokens LUNA 2.0 serão negociados separadamente dos tokens LUNA Classic originais, cujo fornecimento chega a mais de 6.5 trilhões.

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O aspecto mais notável do lançamento de hoje é o lançamento aéreo de novas moedas LUNA para as partes interessadas do Terra na cadeia Classic. Eles foram destinados a receber 70% ou (700 milhões) do fornecimento total de tokens LUNA 2.0. A quantidade de lançamento aéreo do LUNA 2.0 que cada pessoa recebe varia dependendo se esses tokens foram retidos antes ou depois do depeg da UST, de acordo com um anúncio oficial. 

Espera-se que o lançamento aéreo seja reivindicado logo após o lançamento, seja por meio de trocas centralizadas ou O próprio site da Terra. Várias exchanges centrais de criptomoedas, incluindo Binance, Huobi, Kraken, Bitfinex, Bitrue, Kucoin e Bybit, disseram que estão permitindo que os apoiadores do Terra recebam seus tokens alocados de dentro de suas plataformas. Ainda, nem todos os tokens lançados no ar podem ser resgatados no lançamento; apenas 30% do fornecimento inicial pode ser reclamado imediatamente. O valor restante de 70% do airdrop foi apostado diretamente com validadores para garantir a segurança da rede e esses serão adquiridos em até dois anos. 

Além de 700 milhões de tokens LUNA divididos entre as duas categorias de investidores acima, o pool comunitário da Terra, um fundo de tesouraria on-chain, deve receber 30% (300 milhões) do LUNA na rede Terra 2.0. O pool comunitário é controlado pela governança do Terra para financiar atividades de desenvolvimento. Do valor total do pool, 30 milhões são atribuídos a desenvolvedores que decidiram permanecer e reconstruir a nova cadeia Terra, de acordo com anúncio anterior.

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Fonte: https://www.theblockcrypto.com/post/149127/terra-gets-second-life-as-new-blockchain-goes-live-with-luna-2-0-airdrop?utm_source=rss&utm_medium=rss