Crônicas criptográficas: os principais destaques semanais da Ásia

A Ásia, uma colméia movimentada de finanças digitais, tem visto algumas ações sérias no setor de criptomoedas ultimamente. Desde os vigilantes vigilantes de Hong Kong que farejam plataformas duvidosas até à Tailândia que levanta os grilhões do investimento, tudo está a acontecer aqui. Vamos apertar o cinto e dar um zoom nas últimas reviravoltas na saga criptográfica da Ásia.

Hong Kong: em guarda e em busca do ouro

Começando com força, a Comissão de Valores Mobiliários e Futuros (SFC) de Hong Kong adicionou dois novos nomes à sua lista de plataformas suspeitas de negociação de ativos virtuais. DIFX e Aramex, com sua nomenclatura apenas em inglês, levantaram sobrancelhas e suspeitas. Acusadas de envolvimento em atividades potencialmente fraudulentas, estas plataformas têm feito falsas promessas, deixando os investidores numa situação difícil, com fundos presos no limbo digital. Mas isso não é tudo para Hong Kong; há algum brilho em meio à escuridão.

(VSFG) está tomando medidas ousadas para lançar um ETF Bitcoin físico neste trimestre. Eles não estão apenas mergulhando os pés na água; eles pretendem atingir o sucesso com uma meta de gestão de ativos de US$ 500 milhões até o final do ano. Isso vem logo após a aprovação do SFC para considerar aplicações para ETFs físicos de ativos virtuais. Hong Kong é claramente uma terra de contrastes – onde a cautela encontra a ambição.

Coreia do Sul e Singapura: Ajustando Impostos e Regras Mais Restritivas

Saltando para a Coreia do Sul, o governo está seriamente preocupado com a tributação das criptomoedas. A atual estrutura tributária está despertando mais espantos do que receitas, com ações e criptomoedas sendo tratadas como maçãs e laranjas. O plano? Uma revisão completa da política fiscal criptográfica, visando um campo de jogo mais justo.

Enquanto isso, a Unidade de Inteligência Financeira (UIF) está de olho nos misturadores de ativos virtuais. Essas lavanderias digitais para criptomoedas estão no radar da FIU para possível regulamentação, destacando o compromisso da Coreia do Sul em limpar o espaço criptográfico.

Cingapura, por outro lado, está se esforçando para conseguir ETFs à vista de Bitcoin. A Autoridade Monetária de Singapura está a dar um “não” firme à listagem destes ETFs para investidores de retalho. Embora eles não estejam fechando totalmente a porta para a criptografia, eles certamente a estão mantendo sob controle.

Indonésia e Tailândia: navegando pela tempestade criptográfica

As bolsas de criptomoedas da Indonésia enfrentaram um ano de 2023 tempestuoso, com os volumes de negociação despencando acentuadamente 60%. O culpado? Um coquetel de impostos sobre renda e valor agregado sobre criptomoedas. As bolsas locais agora estão fazendo lobby para reclassificar as criptomoedas como títulos, na esperança de virar a maré e trazer de volta os usuários.

A Tailândia, numa refrescante mudança de ritmo, decidiu libertar os investidores individuais. A Comissão de Valores Mobiliários da Tailândia suspendeu as restrições a ativos digitais específicos, incluindo ICOs apoiados por imóveis e apoiados por infraestrutura. É uma medida ousada, que sinaliza a intenção da Tailândia de ser mais do que apenas um paraíso turístico.

O Relatório da ONU e o Grupo HashKey: Agitando a Panela

Numa revelação bastante picante, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime destacou o papel central do USDT na lavagem de dinheiro através de casinos ilegais no Sudeste Asiático. Tether, no entanto, não aceita isso de braços cruzados. Eles expressaram decepção, enfatizando sua cooperação com as autoridades globais e os benefícios negligenciados da tecnologia blockchain na detecção de crimes.

Enquanto isso, o HashKey Group está nadando em sucesso, concluindo uma enorme rodada de financiamento da Série A de US$ 100 milhões. Esta potência diversificada, com participação em diversas criptomoedas, deverá consolidar ainda mais sua posição no mundo das finanças digitais.

OKX e Binance: Expandindo Territórios

A subsidiária da OKX no Oriente Médio está abrindo suas asas em Dubai, depois de obter uma licença de ativo virtual. Eles não estão apenas abrindo uma loja; eles estão se preparando para oferecer pares de negociação em moeda local, como AED/BTC e AED/ETH.

Depois, há a Binance, em parceria com a Gulf Energy na Tailândia para operar uma exchange de criptomoedas em grande escala. Esta joint venture, Gulf Binance, é um sinal claro da intenção da Binance de tornar a Tailândia um participante significativo em sua estratégia global de criptografia.

Ufa! Isso encerra o rápido tour desta semana pelas crônicas criptográficas da Ásia. Desde problemas regulatórios até sutilezas financeiras, está claro que a Ásia não está apenas aproveitando a onda da criptografia – ela está tentando domá-la. Fique atento, pois esta região dinâmica continua a moldar o futuro das finanças digitais.

Fonte: https://www.cryptopolitan.com/crypto-chronicles-asia-top-weekly-highlights/