Exchanges de criptomoedas na Etiópia oferecem novo programa de registro

As autoridades etíopes agora exigem que todas as empresas de criptomoedas se registrem na Rede de Informações Segurança Administração (INSA) em dez dias.

O esquema de registro de criptografia foi viabilizado pela alteração de uma lei que deu ao INSA o poder de supervisionar produtos e transações criptográficas.

A iniciativa surge no momento em que a Etiópia busca uma estrutura legal para lidar com o crescente interesse em mineração criptográfica e investimento, setores outrora proibidos pelo Banco Nacional da Etiópia (NBE).

O governador do NBE disse à CGTN em junho de 2022 que as regras e regulamentos do banco central reconhecem apenas papel-moeda e que haveria ser consequências legais para pessoas que fazem transações em criptomoeda. Ele acrescentou que o banco vai realizar mais estudos.

Etiópia quer abrir caminho no espaço da cibersegurança

As empresas que operam sem registro no INSA serão processadas. A INSA afirmou ter evitado 97% dos ataques cibernéticos no país desde julho de 2021, economizando cerca de US$ 26 milhões na Etiópia. Por meio de seu esquema de registro, a Etiópia quer ser o primeiro país africano a oferecer aos investidores proteção contra empresas de criptomoedas criminosas do ponto de vista da segurança cibernética.

A Etiópia fica atrás do Quênia, África do Sul, Egito e Nigéria com 1.8 milhão de detentores de criptomoedas. Os altos preços do mercado negro para o escasso dólar americano incentivaram a adoção de criptomoedas por meio de nove exchanges locais na Etiópia.

As exchanges de criptomoedas podem se tornar alvo de hacks de segurança cibernética à medida que processam e armazenam grandes volumes de ativos digitais. O exemplo mais notório é o hack multimilionário de uma exchange de criptomoedas japonesa Mt. Gox em 2014. Em dezembro de 2021, hackers fugiu com US $ 200 milhões da Bitmart, outra plataforma de negociação.

Um hacker pode ter como alvo uma vítima oferecendo dobrar seu dinheiro depois de fazer um investimento inicial. O hacker poderia então fugir com sua criptomoeda, deixando o investidor segurando o saco.

Os invasores também podem usar keyloggers ou diferentes programas de malware para fazer as pessoas revelarem suas informações pessoais e depois vendê-las na dark web por pequenas quantidades de criptomoeda.

Uganda reprime, CAR caminha para problemas

Entre outubro de 2019 e fevereiro de 2020, cinco empresas de criptomoedas em Uganda fecharam suas portas, levando US$ 26 milhões em fundos de clientes. Em fevereiro de 2021, o parlamento de Uganda criminalizou os esquemas Ponzi que custavam aos investidores US$ 2.7 milhões e penalizou os provedores de pagamento que possibilitavam as transações de criptomoedas.

A recente iniciativa da República Centro-Africana adoção do bitcoin como moeda legal foi criticado por especialistas que avisar que o país poderia ter se aberto ao crime financeiro. Um especialista acredita que o bitcoin possibilita transações ilegais para o Wagner Group, uma organização paramilitar russa que disputa a soberania do país.

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Fonte: https://beincrypto.com/ethiopia-open-to-crypto-following-nbe-ban/