O atual boom da criptografia é alimentado por investidores de varejo, diz Goldman Sachs

Recentemente, a excitação em torno das criptomoedas atingiu um novo pico e, surpreendentemente, são as pessoas comuns, e não os grandes gurus financeiros, que estão a dirigir este navio. A notícia em Wall Street, vinda diretamente do chefe de ativos digitais do Goldman Sachs, Mathew McDermott, revela que, embora os ternos estejam começando a afundar, são os Joes e Janes normais que têm alimentado esse foguete o tempo todo. O Bitcoin, aquele ouro digital sobre o qual todos falam, quebrou recordes ao atingir a impressionante marca de US$ 73,794 na semana passada. E não é apenas Bitcoin; esta maré está levantando todos os barcos criptográficos, com um enorme ganho de 50% observado apenas este ano.

O cabo de guerra: varejo versus investidores institucionais

É um segredo aberto que o universo criptográfico tem sido um playground para o investidor de varejo, o pequeno, o oprimido. No entanto, McDermott destacou uma mudança fascinante no Digital Asset Summit em Londres – os peixes grandes estão começando a ficar com fome. A Goldman Sachs não está apenas assistindo; eles estão mergulhando de cabeça em uma mesa de negociação de criptografia estabelecida em 2021 e não olham para trás. Apesar de um ano passado difícil, McDermott observa um aumento no interesse de diversos tipos de clientes e um aumento notável nos volumes de negociação este ano.

A magia por trás do último sprint do Bitcoin? Os analistas estão coçando a cabeça, mas os dedos apontam para os bilhões de dólares investidos em ETFs de Bitcoin à vista nos EUA, que foram lançados este ano. McDermott acredita que esses ETFs causaram uma “mudança psicológica”, tornando a criptografia uma opção mais palatável para os céticos. No entanto, o burburinho do Bitcoin sofreu um certo esfriamento, graças a alguns dados econômicos que sugerem que o Federal Reserve pode não ser tão generoso com os cortes nas taxas como se pensava inicialmente.

Navegando pela turbulência

A montanha-russa da criptomoeda não é para os medrosos. O boom de 2020 e 2021, alimentado por taxas de juros muito baratas, atingiu um obstáculo desagradável em 2022. O crash foi épico, com as principais empresas de criptografia desabando e deixando uma marca de US$ 2 trilhões no mercado. McDermott sussurrou sobre o interesse do Goldman em pedidos de falência e oportunidades de investimento em meio a esse caos, sugerindo uma fresta de esperança para aqueles dispostos a enfrentar a tempestade.

Apesar dos reguladores acenarem bandeiras vermelhas sobre a volatilidade e utilidade de nicho do Bitcoin, McDermott vê a situação atual de forma diferente. Sim, há alavancagem no sistema, mas não se trata da especulação frenética de antigamente. O interesse na espinha dorsal da criptografia, a tecnologia blockchain, não é apenas conversa. Bancos como o Goldman Sachs estão de olho no blockchain para mais do que apenas negociações de criptografia, prevendo um futuro onde os ativos tradicionais serão transformados em digital.

No horizonte, temos Arthur Hayes, cofundador da BitMEX, almejando as estrelas com suas previsões sobre Bitcoin no podcast “O Lobo de Todas as Ruas”. Hayes lança um curinga, sugerindo que a ascensão do Bitcoin para US$ 70,000 foi apenas um aquecimento. A verdadeira virada de jogo? Spot Bitcoin ETFs, atraindo recentemente um aumento de 15% nas entradas líquidas. Hayes argumenta que os investidores de títulos desiludidos agora estão olhando para os ETFs Bitcoin como um brinquedo novo e brilhante em seu arsenal de investimentos.

Hayes não para no Bitcoin. Ele está de olho em todo o zoológico de criptografia, com mais de 3,000 criptomoedas por aí. A perspectiva de ETFs altcoin poderia turbinar a demanda, com os investidores ansiosos por se envolver em uma gama mais ampla de moedas digitais. E se um ETF Ethereum entrar em jogo? Hayes acredita que isso poderia abrir as comportas para investimentos em criptografia.

Fonte: https://www.cryptopolitan.com/crypto-boom-is-fueled-by-retail-investors/