O inverno cripto prejudicou as finanças do terceiro trimestre da Coinbase?


  • A empresa relatou uma redução de 5% na receita total.
  • A clareza regulatória é uma prioridade máxima para a Coinbase, especialmente em sua disputa com a SEC.

A Crypto exchange Coinbase lançou sua carta aos acionistas do terceiro trimestre de 3, oferecendo insights sobre seu desempenho financeiro e avanços estratégicos.

A empresa reportou uma receita total de US$ 674 milhões no trimestre encerrado em 30 de setembro, o que marcou uma queda de 5% em relação ao trimestre anterior.

O mercado criptográfico, caracterizado por baixa volatilidade e volumes de negociação reduzidos no terceiro trimestre, sofreu uma queda de 3% nos preços do Bitcoin em comparação com o trimestre anterior.

Este declínio na atividade do mercado contribuiu para que a receita de transações da Coinbase diminuísse 12%, para US$ 289 milhões.

Por outro lado, a receita de assinaturas e serviços da Coinbase permaneceu relativamente estável em US$ 334 milhões, em comparação com o trimestre anterior.

A receita do Stablecoin também testemunhou um crescimento, aumentando 14% para atingir US$ 172 milhões, impulsionada principalmente por taxas de juros mais altas.

Apesar dessas flutuações nas receitas, a posição financeira da Coinbase permaneceu robusta, encerrando o terceiro trimestre com um balanço patrimonial forte que incluía mais de US$ 3 bilhões em dinheiro, equivalentes de caixa, USDC e superfinanciamento de contas de custódia.

O terceiro trimestre também viu a Coinbase lançar sua solução de escalonamento de Camada 3, Base, que teve mais de 2 milhões de NFTs cunhados durante seu lançamento.

As perspectivas da Coinbase para o ano de 2023 permanecem positivas, mostrando confiança no potencial de longo prazo do mercado de criptomoedas.

Desafios regulatórios estão por vir

A clareza regulatória é uma prioridade máxima para a Coinbase e reconhece a adoção de regulamentações criptográficas pela maioria dos países do G20. O regulamento MiCA da UE é visto como uma estrutura modelo, e a Coinbase escolheu a Irlanda como seu centro MiCA.

Nos Estados Unidos, o caso com a SEC está a decorrer dentro do prazo, com alegações orais marcadas para o início de 2024.

Em seu último e último processo no Tribunal Distrital de Nova York, a Coinbase reiterou seu pedido para que o tribunal rejeitasse o processo da SEC contra ela, contrariando o recente pedido do regulador para que o juiz rejeitasse a moção de rejeição da Coinbase.

Os principais argumentos apresentados pela Coinbase permanecem inalterados. Em primeiro lugar, a Coinbase afirma que os tokens listados na sua plataforma não devem ser classificados como valores mobiliários.

Ele contesta a afirmação da SEC de que essas criptomoedas foram apresentadas aos investidores com a expectativa de aumentarem de valor, enfatizando a ausência de um compromisso contratual entre vendedores e compradores de tokens, um componente crucial no Teste Howey.

Em segundo lugar, a Coinbase continua a alegar que a SEC excedeu a sua jurisdição ao tomar medidas coercivas contra a bolsa. Ele invoca a Doutrina das Questões Principais para afirmar que a regulamentação das criptomoedas é um assunto do Congresso, não da SEC.

A bolsa acredita que as ações da SEC constituem “regulação por aplicação”.

A SEC refutou anteriormente estas alegações, afirmando que não tinha assumido quaisquer novos poderes além das leis federais existentes sobre valores mobiliários. O processo teve origem em junho, quando a SEC acusou a Coinbase de oferecer títulos não registrados.

Fonte: https://ambcrypto.com/coinbase-q3-2023-report-revenue-fluctuations-amid-crypto-market-volatility/