Repressão cripto dos EUA empurra empresas para o exterior

As empresas de criptomoedas podem buscar centros financeiros no exterior à medida que a repressão criptográfica dos EUA se intensifica. Em breve, o país pode deixar de ser um líder do setor.

Ofertas mais atraentes fora dos EUA

Países como Dubai, Europa, Hong Kong e Cingapura são tornando-se mais atraente para empresas de criptomoedas. Essas empresas estão escapando dos rígidos esforços regulatórios nos EUA, chamando-os de “regulamentação por imposição”, pois estão mais focados na flexibilização das regras do que nas novas leis de ativos digitais.

Além disso, as empresas estão encontrando regimes tributários melhores e governos mais amigáveis. 

As empresas de criptografia têm pressionado por regulamentos claros e até rígidos. Até agora, os órgãos reguladores criaram apenas um ambiente de mudança para regras criptográficas, impedindo o crescimento máximo dos negócios. No momento, parece improvável que a questão tenha clareza em breve, pois ainda não houve acordos sobre os projetos de lei propostos para lidar com a questão. 

Os investidores começaram a conversar com a RockX para expandir além dos EUA e diversificar seus riscos regulatórios. Os reguladores de Hong Kong anunciaram no ano passado seus planos de criar um regime obrigatório de licenciamento de câmbio a partir de junho de 2023.

Dubai também finalizou suas regras de criptografia este mês, dando-lhes uma licença regulatória completa na cidade. Jurisdições como Cingapura e Dubai fornecem taxas de imposto vantajosas na mente dos investidores ao procurar novos locais.

O diretor de investimentos da Arca, Jeff Dorman, mencionou que as novas empresas com as quais sua empresa está conversando ou investiu não se incomodam com os EUA Sheila Warren, CEO do grupo de defesa Crypto Council for Innovation, descreve a situação da regulamentação relacionada a ativos digitais como essencialmente um jogo de adivinhação do que vem a seguir.

Aplicação rigorosa da SEC 

Na semana passada, a SEC esteve vigilante na aplicação de regras às empresas de ativos digitais. Em 9 de fevereiro, a Kraken, uma exchange de criptomoedas, entrou em um acordo de US$ 30 milhões com o regulador e seu serviços de empilhamento suspensos. Dias depois, a Paxos Trust Co. interrompeu sua emissão de stablecoin após notificação da SEC para processar a empresa. 

O destaque foi a SEC processando Do Kwon e sua empresa Terra Labs por suposta fraude que viu sua stablecoin cair no ano passado e derrubar US$ 40 bilhões em valor de mercado. Naquela época, o órgão regulador também propôs mudanças nas regras de custódia de criptomoedas, tornando mais difícil para os fundos de hedge localizar empresas que detivessem seus ativos digitais.

O mercado cripto não estava cego para a aplicação. Bitcoin, a maior criptomoeda por capitalização de mercado, começou a cair em 16 de fevereiro. negociando a $ 24,130, uma queda de 4% nas últimas 24 horas.


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Fonte: https://crypto.news/us-crypto-crackdown-pushes-companies-overseas/