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O secretário de Defesa Lloyd Austin fez uma visita não anunciada à capital iraquiana de Bagdá na terça-feira, movendo-se para fortalecer os laços com os EUA poucos dias antes do 20º aniversário da invasão liderada pelos EUA que derrubou Saddam Hussein e desencadeou anos de agitação enquanto o país continua a lutar contra grupo extremista Estado Islâmico.
principais fatos
Austin anunciou sua chegada no Twitter quando ele pousou em Bagdá e foi recebido na pista pelo major-general Matthew McFarlane, comandante dos EUA no Iraque.
Austin, que foi o último general comandante das forças dos EUA no Iraque após a invasão de 2003, disse que a visita visa “reafirmar a parceria estratégica EUA-Iraque” à medida que ambas as nações avançam em direção a “um Iraque mais seguro, estável e soberano”.
A visita de Austin teria sido mantida em segredo por razões de segurança e espera-se que ele se encontre com altos funcionários enquanto estiver no Iraque, segundo para a Associated Press.
A visita também ajudará a reforçar o apoio ao primeiro-ministro iraquiano Mohammed al-Sudani e combater a crescente influência iraniana no país, segundo para Fox News e Reuters.
O secretário de Defesa é o funcionário mais graduado do governo do presidente Joe Biden a visitar o Iraque.
Peg de notícias
A visita de Austin ocorre dias antes do 20º aniversário da invasão do Iraque liderada pelos Estados Unidos em 2003. Ele é um dos vários dignitários estrangeiros—incluam Os ministros das Relações Exteriores iraniano, russo e saudita e o chefe das Nações Unidas, Antonio Guterres, visitarão o Iraque antes do marco. O ex-presidente George W. Bush justificou a invasão com alegações de que o ditador iraquiano Hussein possuía armas de destruição em massa, embora tais armas nunca tenham sido encontradas. O regime de Hussein foi derrubado e as tropas americanas permaneceram no país por anos até sair formalmente em 2011, embora tenha continuado a manter uma presença militar depois disso. A guerra desencadeou décadas de agitação e matou entre 185,000 e 208,000 civis iraquianos, segundo ao Projeto Custos da Guerra por pesquisadores da Brown University.
Grande número
2,500. Essa é a quantidade de soldados que os EUA têm atualmente estacionados no Iraque, segundo à Reuters. O contingente, além de 900 estacionados na vizinha Síria, está lá para auxiliar e assessorar as tropas locais que combatem o Estado Islâmico. O Estado Islâmico causou estragos no Iraque e na Síria e tomou vastas extensões de território de ambos os países em 2014. O grupo foi expulso do Iraque em 2017 e ostensivamente derrotado em 2019, embora as células adormecidas e os elementos sobreviventes representem uma ameaça contínua.
Leitura
Na Síria, Milley diz que tropas dos EUA ainda são necessárias para combater o ISIS (NYT)
Fonte: https://www.forbes.com/sites/roberthart/2023/03/07/defense-secretary-lloyd-austin-makes-unannounced-visit-to-iraq-nearly-20-years-after-us- invasão de led/