DeFi responsável por 97% dos hacks 1

A Chainalysis, uma empresa focada nas atividades em blockchains, divulgou um novo relatório analisando atividades criminosas no mercado de criptomoedas. De acordo com a empresa de análise on-chain, a maioria dos hacks realizados no setor ocorreu no mercado de Finanças Descentralizadas. Além do fato de que as atividades de lavagem de dinheiro também dispararam, os hackers estão criando novas maneiras de atingir protocolos no setor financeiro descentralizado.

Hackers roubaram US$ 1.7 bilhão em 2022

De acordo com a Chainalysis, o número de atividades maliciosas no setor financeiro descentralizado aumentou constantemente desde o aumento maciço que os ativos viram nos últimos dois anos. Em seu Denunciar, a Chainalysis afirmou que, embora outros atos maliciosos tenham passado quase despercebidos no setor, houve um aumento nas atividades de hacking e lavagem em todo o mercado. O relatório afirma que somente em 2022, atores maliciosos atingiram o setor de criptomoedas, roubando mais de US$ 1.7 bilhão em criptomoedas no total.

Enquanto os furtos em outros aspectos representam 3% do valor total, cerca de 97% dos furtos ocorreram no DeFi setor. Dois grandes hacks foram os que mais contribuíram para a figura; o hack do Ronin, que viu hackers roubarem US$ 600 milhões, e o hack do Wormhole, que viu os atores mal-intencionados levarem cerca de US$ 320 milhões. O relatório também apontou que a maioria dos fundos roubados em todo o mercado em 2022 foi vinculada a agentes mal-intencionados que operam na Coreia do Norte. Ao colocar isso em perspectiva, os hackers agora estão com uma recompensa enorme de US $ 840 milhões.

Detalhamento do relatório de Chainalysis

Além das atividades de hackers que abrangeram o mercado, a lavagem de dinheiro também tem sido outra questão de preocupação. O relatório Chainalysis afirma que os hackers passaram mais de 69% dos fundos roubados através de diferentes plataformas DeFi no mercado. De acordo com o relatório, os serviços de swap no mercado facilitam para os traders disfarçar o movimento dos fundos roubados. Outro recurso que os ajudou é o anonimato no mercado com a maioria das plataformas do mercado optando por não sujeitar seus usuários aos requisitos KYC. Um exemplo típico é o Grupo Lazarus, especializado em atingir plataformas para roubar ativos.

No relatório, o grupo lavou cerca de US$ 91 milhões em todas as plataformas no ano passado. De acordo com o relatório, o grupo roubaria os ativos e os trocaria por alguns dos principais ativos antes de enviá-los para plataformas centralizadas para serem retirados. Além desses, a questão da Lavar Negociação no setor. Um trader que está no controle de diferentes carteiras pode optar por encerrar NFTs em ambas as carteiras, fazendo com que o mercado pense que o NFT está em grande demanda. O relatório afirma que uma carteira gerou mais de 650,000 wETH usando o wash trading. Esse processo acaba levando os compradores de NFT a comprar artes que não valem nada no mercado.

Fonte: https://www.cryptopolitan.com/chainalysis-report-defi-responsible-hacks/