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ONU verifica 227 mortes de civis na Ucrânia, mas o número real é provavelmente muito maior
A ONU confirmou 227 mortes de civis e 525 feridos civis na Ucrânia desde o início da invasão da Rússia até terça-feira, embora tenha dito que o número real é provavelmente "consideravelmente maior", enquanto os monitores internacionais lutam para verificar as vítimas em uma zona de guerra ativa.
A contagem das Nações Unidas inclui 212 mortes de adultos e 15 mortes de crianças, bem como 497 adultos feridos e 28 crianças feridas. A maioria dessas vítimas foi causada por bombardeios de artilharia, lançamentos de foguetes e ataques aéreos, disseram as Nações Unidas, enquanto a Rússia aumenta seus ataques aéreos a cidades como Kiev.
A contagem de baixas do governo foi muito maior. O serviço de emergência da Ucrânia disse na quarta-feira que aproximadamente 2,000 civis morreram, de acordo com vários meios de comunicação, embora esse número não tenha sido verificado de forma independente.
—Joe Walsh
TPI investigará supostos crimes de guerra na Ucrânia
O Tribunal Penal Internacional “continuará imediatamente” com uma investigação sobre supostos crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos na Ucrânia, anunciou nesta quarta-feira o promotor Karim AA Khan, depois que 39 países encaminharam o caso ao tribunal de Haia.
A investigação não apenas examinará possíveis crimes de guerra cometidos durante a invasão da Ucrânia pela Rússia, mas também investigará crimes que podem ter sido perpetrados durante o conflito entre o governo ucraniano e separatistas apoiados pela Rússia no leste da Ucrânia a partir de 2014.
Khan disse na segunda-feira que há uma "base razoável" para abrir uma investigação sobre a situação na Ucrânia, mas ele precisava de uma referência de uma parte ao Estatuto de Roma - o tratado que estabeleceu o TPI - para iniciar sua investigação (Rússia, Ucrânia e os Estados Unidos não fazem parte do estatuto).
Se o TPI decidir indiciar alguém por supostos crimes de guerra, sua capacidade de tomar medidas legais é um tanto limitada, pois a organização confia sobre cada país para fazer detenções e transferir os detidos para a sua custódia. Khan diz que o apoio da comunidade internacional será “essencial” para a investigação.
— Pedreiro Bissada
Oracle, H&M e EA Sports são as últimas empresas a cortar laços com a Rússia
empresa de tecnologia Oracle disse quarta-feira ela “suspensou todas as operações” na Rússia, e a varejista de roupas H&M interrompeu as vendas na Rússia, as últimas empresas a se distanciar do mercado russo após a invasão da Ucrânia pelo país.
Enquanto isso, a EA Sports está removendo a seleção russa de futebol e os times de clubes russos de seus videogames com a marca FIFA, anunciou na quarta-feira. Dois dias antes, a seleção nacional russa da vida real e os clubes de futebol russos foram banidos das competições organizadas pela FIFA e pela União das Associações Europeias de Futebol “até novo aviso”.
Para mais detalhes sobre as respostas corporativas à invasão da Rússia, clique aqui.
—Joe Walsh
EUA entregam mísseis antiaéreos Stinger para a Ucrânia
Os EUA entregaram centenas de mísseis antiaéreos Stinger para a Ucrânia nos últimos dias como parte do pacote de ajuda militar de US$ 350 milhões que o presidente Joe Biden prometeu na semana passada. segundo para a CNN.
Os EUA estão enviando armas pagas por meio da Lei de Assistência Estrangeira, segundo a Reuters. A Ucrânia também solicitou armas antitanque Javelin. O Pentágono disse à Reuters que também enviaria armas pequenas, coletes à prova de balas, blindagens e munições para ajudar o pessoal da linha de frente ucraniano. O Departamento de Estado disse que os EUA comprometeram mais de US$ 1 bilhão em assistência de segurança à Ucrânia no ano passado.
“É outro sinal claro de que os Estados Unidos estão com o povo da Ucrânia enquanto defendem sua nação soberana, corajosa e orgulhosa”, escreveu o secretário de Estado Antony Blinken em comunicado no sábado anunciando a ajuda.
— Pedreiro Bissada
Principais desenvolvimentos: Ucrânia e Rússia planejam se encontrar em meio a intensos combates, EUA cancelam teste de mísseis
- Negociadores ucranianos devem se reunir com uma delegação russa, escritório do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse o canal de notícias do Leste Europeu NEXTA quarta-feira.
- As tropas russas tomaram o controle da cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, New York Times informou quarta-feira, citando o prefeito de Kherson e um alto funcionário ucraniano, marcando a primeira grande cidade a cair para a Rússia desde que a invasão começou na semana passada.
- A Rússia continuou seus ataques aéreos à capital ucraniana de Kiev, supostamente atingindo uma estação ferroviária na quarta-feira, mas as forças terrestres russas estão em grande parte paralisadas ao norte de Kiev em meio a problemas logísticos e intensa resistência ucraniana, disse um alto funcionário da defesa dos EUA a repórteres.
- Ministério da Defesa da Rússia anunciou via meios de comunicação estatais Quarta-feira 498 soldados morreram e 1,597 ficaram feridos na invasão da Ucrânia pela Rússia, sua primeira atualização de baixas da guerra - embora Zelensky diga que quase 6,000 russos morreram.
- Os Estados Unidos cancelaram um teste de míssil balístico intercontinental programado para esta semana para evitar o aumento das “tensões” com a Rússia, anunciou o porta-voz do Pentágono, John Kirby, na quarta-feira, três dias depois que a Rússia colocou suas armas nucleares em alerta máximo.
- Autoridades chinesas pediram à Rússia que não invadisse a Ucrânia até que as Olimpíadas de 2022 em Pequim terminassem em 20 de fevereiro. New York Times relatórios, citando funcionários anônimos dos EUA e um funcionário anônimo europeu, que disse ao vezes um relatório de inteligência indicou que o pedido veio no início de fevereiro.
- Os Estados Unidos atingiram a Bielorrússia com os mesmos controles de exportação que a Rússia enfrenta agora, depois que autoridades norte-americanas disseram que a Bielorrússia – um importante aliado russo – está “permitindo” a invasão.
— Pedreiro Bissada
Fonte: https://www.forbes.com/sites/forbesstaffreports/2022/03/02/live-ukraine-russia/