Esta história faz parte da cobertura da Forbes dos mais ricos da Índia em 2022. Veja a lista completa SUA PARTICIPAÇÃO FAZ A DIFERENÇA.

A família mistry que controla o carro-chefe de 157 anos de propriedade privada Grupo Shapoorji Pallonji– e também tem 18.4% na Tata Sons, a holding da receita de 9.6 trilhões de rúpias (US$ 117 bilhões) Grupo Tata— enfrentou uma dupla tragédia este ano. Patriarca Pallonji Mistry faleceu em junho aos 93 anos, seguido pela morte súbita de seu filho mais novo Cyrus Mistry, 54, em um acidente de carro em setembro.

A fortuna de US$ 14.2 bilhões da família - principalmente derivada de uma participação minoritária no conglomerado Tata - agora é comandada pelo filho mais velho do patriarca e presidente do grupo Shapoor Mistry. Antes de sua morte, Cyrus estava trabalhando com seu irmão para reduzir a dívida do Shapoorji Pallonji Group, que havia aumentado para 234.8 bilhões de rúpias durante a pandemia.

Eles transferiram participações em negócios-chave, como empresa de bens de consumo duráveis Eureka Forbes e negócios de energia renovável Sterling & Wilson Solar e pagou quase 135 bilhões de rúpias de empréstimos. Esses esforços valeram a pena: o grupo saiu do vermelho com um lucro modesto de 1.4 bilhão de rúpias no ano encerrado em 31 de março, com base em resultados provisórios. Está avançando, diz, com uma carteira de pedidos robusta no valor de 323.6 bilhões de rúpias espalhadas por setores, geografias e clientes.

O falecido Cyrus, que havia sido nomeado presidente da Tata Sons em 2012, foi demitido em 2016 em meio a uma briga pública com o patriarca Tata Ratan Tata. Ele passou seus últimos anos desafiando legalmente os Tatas, mas em março de 2021, a Suprema Corte decidiu que a demissão era justa.