Contagem de usuários da Binance cresce devido à inflação, diz chefe da empresa na América Latina

Maximiliano Hinz – alto executivo da Binance Latin America – argumentou que o aumento da inflação é a principal razão pela qual a maior exchange de criptomoedas acumulou mais clientes nos últimos meses. Outro fator é o dólar historicamente forte, que enfraqueceu outras moedas fiduciárias de mercados emergentes.

Nos últimos anos, vários especialistas e celebridades aconselharam que investir em bitcoin em meio à crise inflacionária é uma estratégia apropriada que pode preservar a riqueza de alguém. Esses exemplos são Michael Saylor da MicroStrategy, Jordan Peterson, Barry Sternlicht, Paul Tudor Jones III e muitos outros.

Latino-americanos migram para criptomoedas

Em uma recente entrevista para a Reuters, Hinz disse que a crescente base de clientes da Binance vem principalmente de usuários latino-americanos. A principal razão é a inflação galopante e a crise monetária naquela região:

“Agora que estamos vendo a inflação aumentando em todo o mundo, estamos vendo que mais e mais pessoas estão buscando criptomoedas, como bitcoin, como forma de se proteger da inflação.”

Hinz destacou a Argentina como um exemplo típico. A taxa de inflação anual ultrapassou 90%, enquanto o caos político, o desemprego e a pobreza também reinam no país. Como tal, não é de admirar que os argentinos sejam a maioria dos novos clientes da Binance. Moradores do Brasil e do México (onde as questões econômicas também são significativas) seguem logo depois.

Numerosos estudos estimaram que a adoção de criptomoedas aumenta em países onde a maioria da população não é rica e não tem acesso básico a serviços financeiros.

Muitas pessoas apontam para a natureza única do BTC de ter um suprimento limitado de 21 milhões de moedas como o principal motivo para investir nele. Além disso, a velocidade de produção diminui a cada quatro anos após um evento chamado halving. Como tal, a teoria econômica básica sugere que quando um determinado ativo é mais escasso e a demanda por ele permanece a mesma ou aumenta ao longo do tempo, seu preço em dólares deve seguir o exemplo.

Quem apoia essa tese?

Michael Saylor – presidente executivo da MicroStrategy – rotulou o BTC como o melhor instrumento financeiro em tempos de inflação crescente várias vezes. No ano passado, ele aconselhado os residentes da Turquia (um país com uma moeda fiduciária em depreciação e economia fechada) para converter suas liras em ativo digital se quiserem “prosperar”.

O gerente de fundos de hedge bilionário - Paul Tudor Jones - também é um touro proeminente do BTC. Ele acredita é ainda superior ao ouro como hedge de inflação.

Cofundador do Starwood Capital Group – Barry Sternlicht – admitiu comprando Bitcoin e Ether para se proteger da situação financeira adversa. Falando em BTC, ele explicou que o detém porque é descentralizado e os governos não podem tocar em tais bens.

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Fonte: https://cryptopotato.com/binances-user-count-growing-due-to-inflation-says-the-companys-latin-america-head/