Caso de insider trading da Coinbase termina com confissão de culpa

Ishan Wahi, ex-gerente de produto da Coinbase, se declarou culpado de duas acusações de conspiração para cometer fraude eletrônica em um caso envolvendo informações privilegiadas, segundo para a Reuters.

Wahi compartilhou informações sobre as listagens da Coinbase com seu irmão e seu amigo, o que os promotores alegam ter resultado em US$ 1.5 milhão em lucros. Seu irmão Nikhil Wahi tinha previamente declarado culpado no caso e foi condenado a 10 meses de prisão.

O caso de Ishan Wahi representa uma estratégia mais agressiva contra o insider trading de criptomoedas, com foco em acusações de fraude eletrônica em vez de acusações criminais de fraude em valores mobiliários. Wahi também faz parte de um processo civil em andamento movido pela Securities and Exchange Commission (SEC) relacionado a esse comportamento - alega que os tokens envolvidos são valores mobiliários.

Os advogados de Wahi entraram com uma ação movimento ontem para descartar esse caso, argumentando que os tokens não podem ser valores mobiliários, pois não representam um “contrato de investimento”, são “funcionais” e “não dependem de um intermediário centralizado”.

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Entre esses tokens estão o POWR, criado pela PowerLedger. Isso é site do Network Development Group gabou-se de que “a estreia do token POWR da Powerledger na Coinbase [levou] a novos preços altos”.

Outros tokens envolvidos incluem LCX, criado e emitido pela LCX.COM, e RLY, que recentemente conseguiu desligar toda a sua cadeia lateral, parecendo apontar para um intermediário centralizado.

A SEC tem até 6 de abril para responder a esse pedido dos advogados de Wahi.

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Fonte: https://protos.com/coinbase-insider-trading-case-ends-with-guilty-plea/