O CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, agora é o maior acionista da Voyager Digital

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Em 22 de junho, a Voyager divulgou um comunicado de imprensa anunciando um empréstimo de US$ 200 milhões e 15 mil em Bitcoin da Alameda Ventures. Em 17 de junho, apresentou um aviso de “aviso antecipado” de que Sam Bankman-Fried havia comprado pessoalmente 14,957,265 ações.

Sam Bankman-Fried detém 11% da Voyager.

A reportagem continuou,

“Após a aquisição das Ações Adquiridas, o Adquirente, juntamente com sua afiliada, possui um total de 22,681,260 Ações, representando aproximadamente 11.56% das Ações em circulação.”

Como resultado da compra, quando combinada com sua propriedade “afiliada” por meio da Alameda Ventures, a SBF é o maior acionista individual das ações da Voyager Digital. De acordo com o Yahoo Finance, o segundo maior detentor institucional é o Banc Funds Company, com 417,315 ações (0.21%), e o maior fundo mútuo é o Amplify Transformational Data Sharing ETF, com 2,846,322 ações (1.45%).

O número total de ações institucionais é relatado como apenas 8.21% do float, o que significa que a SBF possui mais ações do que todas as outras instituições juntas. O free float de ações está registrado atualmente em 60 milhões, com 195 milhões de ações em circulação. Com 22.6 milhões de ações, a SBF e a Alameda Ventures agora possuem mais de um terço do atual float.

Outros investimentos em criptografia SBF

SBF já possui 7.8% da Robinhood, que negocia ações tradicionais e criptomoedas. A FTX recentemente emitiu um empréstimo de US$ 250 milhões para a BlockFi, uma carteira de criptomoedas e plataforma de empréstimos. A BlockFi é atualmente uma empresa privada e, portanto, só precisa informar acionistas acima de 10% nos documentos da SEC. Portanto, não se sabe se a SBF recebeu capital em troca desse acordo. Outro documento da SEC mostra que a SBF possui 8.4% do Bitwise Crypto Index Fund, um índice das 10 principais criptomoedas.

Parece que a SBF está interessada em adquirir uma participação em várias outras exchanges de criptomoedas. Alameda Ventures e SBF estão listadas como “insiders” na Voyager, que a Investopedia define como

“alguém com acesso a informações não públicas valiosas sobre uma corporação ou propriedade de ações equivalentes a mais de 10% do patrimônio de uma empresa”.

Alegações anteriores de manipulação

Dado o papel da SBF como CEO da FTX e uma participação considerável na Robinhood, pode haver preocupações em relação a informações não públicas disponíveis para ele. Ele tem um histórico de acusações de Bitcoin e outras criptomoedas manipulação. É totalmente legal para a SBF possuir ações em bolsas concorrentes, pois a definição de insider trading é “o uso ilegal de informações materiais não públicas para fins lucrativos”. Não há evidências de que a SBF tenha violado alguma lei na compra de ações em troca de oferecer linhas de financiamento para empresas de criptomoedas em dificuldades.

Fonte: https://cryptoslate.com/ftx-ceo-sam-bankman-fried-now-single-largest-shareholder-of-voyager-digital/