Nomeado comitê de credores quirografários da Genesis

Um comitê de sete membros foi nomeado para representar os interesses dos credores quirografários no caso de falência da Genesis Global, de acordo com documentos judiciais de 4 de fevereiro. 

O comitê representará os credores em juízo, podendo ser consultado antes de grandes decisões e participar do plano de recuperação. Os membros são geralmente selecionados de uma lista dos 20 maiores credores quirografários.

Entre os membros escolhidos estão a Mirana Asset Management — braço da exchange de criptomoedas Bybit — SOF International, Digital Finance Group e a exchange de criptomoedas Bitvavo, juntamente com três credores individuais, Amelia Alvarez, Richard Weston e Teddy Andre Amadeo Goriss.

O grupo foi nomeado por William Harrington, um representante do United States Trustee – uma agência executiva do Departamento de Justiça responsável por monitorar casos de falência. A formação de um comitê de credores é um passo importante no processo de falência.

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Com mais de US$ 290 milhões em exposição, a Bitvavo está entre os maiores credores, seguida pela Mirana com US$ 150 milhões e US$ 37 milhões do Digital Finance Group.

Genesis Global Holdings e suas subsidiárias de negócios de empréstimos, Genesis Global Capital e Genesis Asia Pacific - conhecidas coletivamente como Genesis Capital, declarou falência em 19 de janeiro, citando passivos de até US$ 10 bilhões.

As empresas buscaram alívio sob o Capítulo 11 dois meses depois de divulgar problemas de liquidez devido ao colapso da bolsa de criptomoedas FTX. As retiradas foram suspenso da plataforma da Genesis Global Capital desde 16 de novembro de 2022

Em 24 de janeiro, um grupo de credores entrou com uma ação coletiva de valores mobiliários contra a controladora da Genesis, o Digital Currency Group e seu fundador e CEO, Barry Silbert, alegando violações das leis federais de valores mobiliários.

O processo alega que a Genesis cometeu fraude de valores mobiliários por meio de um esquema para fraudar potenciais credores de ativos digitais existentes, fazendo declarações falsas e enganosas. Na visão dos queixosos, a Genesis deturpou intencionalmente sua condição financeira, violando a seção 10(b) do Securities Exchange Act dos Estados Unidos.