NYSE exclui ações do Twitter após aquisição de Elon Musk

O gigante da mídia social Twitter foi adquirido oficialmente por Elon Musk em 27 de outubro em um acordo que viu uma guerra de palavras, uma batalha judicial e algumas demissões imediatamente. Musk adquiriu a plataforma de rede social por US$ 54.2 por ação, elevando o valor total do negócio para perto de US$ 44 bilhões.

Musk também está fechando a empresa como parte do acordo, resultando no fechamento das ações da empresa, tirando-a das mãos dos acionistas públicos.

Quase nove anos depois de ser listado na Bolsa de Valores de Nova York em 2013, o Twitter não é mais uma empresa pública. O site da NYSE notado que a negociação de ações do Twitter será congelada em 28 de outubro. Além da NYSE, plataformas de negociação compatíveis com criptomoedas como eToro e Robinhood também removeram as ações do Twitter de sua plataforma.

A privatização do Twitter pode não ter sido uma grande surpresa para muitos, já que Musk apresentou a ideia muito antes de envolvê-la no acordo e até revelou sua intenção de tornar a Tesla privada no passado.

Tornar o Twitter público oferecerá a Musk certas vantagens regulatórias e salvar alguns milhões de dólares em multas. (Musk foi multado em US$ 40 milhões por “brincadeira” sobre tornar a Tesla privada.) Ser uma empresa de capital aberto convida a um pesado escrutínio dos reguladores, e Musk teve um relacionamento bastante infame com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.

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Ser uma empresa privada também salvará o Twitter de algum escrutínio público financeiro, já que não será mais obrigado a fazer divulgações trimestrais sobre a saúde de seus negócios.

A aquisição de US$ 44 bilhões também teve um parceiro de criptomoedas na forma de Binance, que supostamente contribuiu com US$ 500 milhões para o acordo. A participação de US$ 500 milhões da Binance no Twitter a torna o quarto maior contribuinte para a aquisição.