O objetivo deste projeto é agilizar os processos de transação com diferentes tipos de imóveis através da plataforma.
Santander, uma das maiores instituições bancárias do mundo, apresentou uma proposta para ampliar o escopo do uso potencial do Real Digital como moeda digital do banco central (CBDC) no Brasil.
O Santander está aproveitando a tecnologia de outra empresa, a ParFin, para tokenizar os direitos de propriedade dos ativos em uma transação e fazer a troca da moeda, neste caso, a moeda virtual, pelo ativo.
A mais recente proposta de CBDC do Santander faz parte do desafio LIFT, uma série de projetos selecionados pelo Banco Central do Brasil para encontrar aplicações adequadas para o real digital, que deve estrear em 2024.
De acordo com Jayme Chataque, superintendente executivo de Open Finance do Santander, o objetivo deste projeto é agilizar os processos de transação com diferentes tipos de imóveis por meio da plataforma.
“A ideia é que, por meio da tokenização, os brasileiros possam negociar com segurança a venda de veículos ou imóveis por meio de contratos inteligentes em redes blockchain autorizadas”, afirmou.
O Santander agora se junta a uma já longa lista de instituições como parte do LIFT desafio, pois os outros oito projetos foram selecionados com a ideia de testar a viabilidade de execução de múltiplas propostas utilizando o Digital Real como plataforma.
Outras instituições, incluindo a popular exchange de criptomoedas Mercado Bitcoin, estão propondo soluções semelhantes este ano. A Visa do Brasil também participa de uma proposta que busca implantar um protocolo financeiro descentralizado para oferta de financiamento de pequenas e médias empresas utilizando o real digital.
Há também um plano que usaria o CBDC mencionado para introduzir pagamentos offline, permitindo que compradores e vendedores realizassem negócios sem a necessidade de internet.
O Santander também está aberto a adicionar serviços de criptomoedas à sua gama de ofertas. A empresa declarou em junho que em breve permitiria que consumidores no Brasil trocassem criptomoedas nos próximos meses. O banco acrescentou que atualmente está construindo a infraestrutura necessária para disponibilizar o acesso ao mercado de criptomoedas para clientes institucionais e individuais.
O Santander anunciou novamente em março que estava colaborando com a AgroToken, uma empresa que cria tokens de commodities agrícolas, para lançar um programa de teste para uma oferta de empréstimo argentina garantida por esses tokens.
Crypto fanático, escritor e pesquisador. Acha que o Blockchain é o segundo atrás de uma câmera digital na lista das maiores invenções.
Fonte: https://www.coinspeaker.com/santander-tokenize-assets-brazilian-cbdc/