São Paulo pagou US$ 8 milhões em USDC por jogador do Banfield

O time de futebol de Buenos Aires Banfield vendeu um de seus melhores jogadores (Giuliano Galoppo) para o gigante brasileiro São Paulo. Curiosamente, este último pagou o valor da transferência em criptomoedas em vez de fiduciário, entregando aproximadamente US$ 8 milhões em USDC ao clube argentino.

Como resultado, Galoppo se tornou o primeiro jogador de futebol vendido em troca de ativos digitais na Argentina, enquanto Bitso (uma plataforma de criptomoedas popular na América Latina) mediou o negócio.

Futebol e criptomoedas aprofundam o relacionamento

A condição econômica da Argentina não está em sua melhor forma. Um dos maiores países da América do Sul vem enfrentando vários problemas, incluindo crise política, inflação galopante e desemprego nas últimas décadas.

A crise se agravou no mês passado quando o ministro da Economia – Martin Guzmán – renunciou ao cargo. Curiosamente, o caos monetário tornou-se um motivo para os moradores mudança seu foco em moedas digitais e, mais precisamente, stablecoins.

O interesse por tais produtos financeiros parece estar crescendo em outras áreas, inclusive no setor esportivo. Como relatado pela Bloomberg, o clube argentino de elite do futebol – Club Atlético Banfield – vendeu seu meio-campista Giuliano Galoppo, de 23 anos, para um dos times mais bem-sucedidos do Brasil – São Paulo – por US$ 8 milhões em USDC.

O token é uma moeda digital emitida pela empresa americana de serviços financeiros e pagamentos Circle, atrelada a 1:1 ao valor do dólar americano. Como uma stablecoin, o USDC atua como dinheiro digital, permitindo que os consumidores mantenham um ativo de valor igual ao dólar e o transfiram sem problemas em todo o mundo.

Vale a pena notar, porém, que os reguladores domésticos não ficaram satisfeitos com o acordo. O Banco Central da República Argentina (BCRA) insistiu que o Banfield deve liquidar o USDC recebido no Mercado Único de Câmbio Livre (MULC). Em outras palavras, o clube não poderá manter sua posse de stablecoin, mas terá que convertê-la em pesos argentinos.

Além disso, por realizar operações de criptomoedas e violar as leis domésticas, a equipe perderá o acesso ao MULC por três meses, a partir da data em que a transferência de Galoppo foi concluída.

O amor de São Paulo às criptomoedas

A gigante do futebol brasileiro já demonstrou seu apoio ao universo dos ativos digitais. Há dois meses, parceria com a Bitso para permitir que seus fãs comprem ingressos para jogos em criptomoedas, incluindo Bitcoin (BTC) e Shiba Inu (SHIB). Além de atender São Paulo, a plataforma também será seu patrocinador financeiro pelos próximos três anos.

O primeiro apoiador a comprar um ingresso em criptomoeda foi Fabio Gloeden Brum, que usou o BTC na transação. O clube concedeu a ele um token especial não fungível (NFT) para memorizar o movimento histórico.

Imagem em destaque Cortesia de Play Crazy Game

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Fonte: https://cryptopotato.com/soccer-transfer-in-crypto-sao-paulo-paid-8-million-in-usdc-for-banfield-player/