Moedas de privacidade disparam antes da votação da UE sobre lavagem de dinheiro criptográfico

As moedas de privacidade, que permitem transações criptográficas anônimas, parecem estar aumentando antes de uma votação da União Europeia (UE) sobre lavagem de dinheiro. O projeto de lei, se aprovado, pode fazer com que o bloco reprima carteiras não hospedadas e pagamentos anônimos.

Monero (XMR) e Zcash (ZEC) - as duas maiores moedas de privacidade por capitalização de mercado - subiram mais de 10% cada nos últimos sete dias. Tokens menores, incluindo Oasis Network (ROSE), Decred (DCR) e Secret (SCRT), foram adicionados entre 10% e 16%.

A última votação da UE vem logo após uma polêmica proibição de tokens de prova de trabalho, que foi votou contra pelo Parlamento da UE.

Proposta da UE impulsionando a demanda por moedas de privacidade?

A demanda pelas moedas pode ser impulsionada por comerciantes que procuram evitar uma repressão mais ampla da UE. O proposta de legislação anti-lavagem de dinheiro, que deve ser votado nesta quinta-feira, exigirá verificações de identidade para qualquer pagamento criptográfico e exigirá que as exchanges bloqueiem transações suspeitas.

Mas a proposta não menciona explicitamente os tokens de privacidade. A maioria das regulamentações para o espaço é limitada puramente para que as exchanges sejam proibidas de oferecer suporte aos tokens.

Embora os membros do parlamento da UE também tenham recomendado a proibição de carteiras não hospedadas por meio do projeto, não ficou claro como essa proibição poderia ser imposta.

As moedas de privacidade geralmente empregam medidas adicionais para garantir que nenhuma transação na cadeia possa ser rastreada com eficiência. XMR, o maior token de privacidade por capitalização de mercado, usa endereços de engodo e também oculta valores de transação.

Proposta da UE amplamente criticada

Espera-se que o projeto de lei seja aprovado e, como tal, atraiu a ira da comunidade de criptomoedas por ser prejudicial à indústria. Várias figuras importantes, incluindo o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se manifestaram contra o projeto.

A principal crítica ao projeto de lei é que ele exigirá maiores medidas de conformidade por parte das empresas de criptomoedas – uma medida que pode não ser financeiramente viável para projetos menores e pode potencialmente sufocar a inovação. As críticas também foram direcionadas à posição da UE de que a criptomoeda é um paraíso para atividades ilegais, embora pesquisa mostra que a verdade está longe disso.

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Fonte: https://coingape.com/privacy-coins-soar-eu-vote-crypto-money-laundering/