Um novo relatório do Wall Street Journal alega que Tether acessaram contas bancárias globais por meio de empresas de criptografia que usaram documentos fraudulentos e empresas de fachada.
As investigações do Wall Street Journal revelaram que o Tether acessou o sistema bancário abrindo contas sob diferentes nomes corporativos cujos executivos tinham nomes ligeiramente diferentes dos executivos estabelecidos.
A conta turca do Tether tinha laços terroristas
De acordo com documentos analisados pelo Wall Street Journal, contas taiwanesas foram abertas sob o nome de uma empresa chamada tecnologia Hylab.
Uma conta na Turquia foi aberta em nome de uma empresa chamada Denix Royal Dis Ticaret Limited Sirketi. Após uma repressão em 2020, o Departamento de Justiça dos EUA alegou que um grupo terrorista usou a conta para lavar fundos. De acordo com o DoJ, o grupo movimentou US$ 80 milhões com a conta como parte de uma iniciativa para converter doações de criptomoedas em dinheiro. Os terroristas supostamente também usaram uma conta na exchange de criptomoedas Bitfinex, empresa irmã da Tether.
Outra empresa, a Crypto Capital, abriu contas para empresas cripto, incluindo Bitfinex e Tether, em nome de várias empresas de fachada. Essas contas se tornaram negócios de transmissão de dinheiro para empresas de criptografia, mas as autoridades dos EUA posteriormente apreenderam seus ativos.
O Signature Bank, com sede em Nova York, fechou uma conta em nome de Christopher Harborne, co-proprietário da Tether, depois que percebeu que a conta estava relacionada à Bitfinex.
Segundo Tether, o alegações pelo Wall Street Journal eram “totalmente imprecisos e enganosos”. Por outro lado, a crítica do Crypto, Molly White, disse que o WSJ não poderia ter inventado "essas coisas".
Fonte: https://beincrypto.com/tether-partners-used-fraudulent-docs-access-bank-accounts/